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Thursday, September 21, 2023

Rapper e apresentador de TV Dee Barnes relembra 50 anos de hip-hop: NPR




(SOUNDBITE DA MÚSICA, “RAPPER’S DELIGHT”)

THE SUGARHILL GANG: (Rapping) Eu disse um hip, hop, o hippie, o hippie, para o hip hip hop, você não para o rock.

MICHEL MARTIN, ANFITRIÃO:

Começou em festas de rua no Bronx e se tornou uma força world. Estamos falando de hip-hop. Já existe há 50 anos. E minha próxima convidada teve um ponto de vista incrível de onde ela observou florescer.

DEE BARNES: Eles disseram que seria uma moda passageira. Não veio para ficar.

MARTIN: Em 1989, Dee Barnes foi contratada para apresentar um programa de rap para a novíssima Fox Community. Chamava-se “Pump It Up!” Tornou-se uma plataforma de lançamento essencial para algumas das vozes fundamentais do hip-hop.

(SOUNDBITE DA MONTAGEM)

BARNES: Yo, este é o homem aqui – Ice Dice of NWA.

Como vocês se tornaram os Ghetto Boys?

Então, como está o LL Cool J de hoje?

De volta aqui em “Pump It Up!” com De La Soul.

Temos Naughty by Nature da trilha sonora “Juice”.

PESSOA NÃO IDENTIFICADA: Palavra.

MARTIN: Mas um dos artistas que ela entrevistou a agrediu violentamente. Dee Barnes prestou queixa e ela diz que efetivamente encerrou sua carreira. Mais sobre isso em um momento. Mas primeiro, vamos voltar a quando Barnes se apaixonou pelo hip-hop. Ela cresceu na cidade de Nova York quando o rap estava tomando conta. Ela ouvia grupos de crianças mais velhas praticando no parque.

BARNES: E eu fiquei tipo, sabe, o que está acontecendo lá? Eu by way of o pequeno círculo e o beatbox e, você sabe, poesia – eu pensei que period apenas poesia no começo. Mas então comecei a perceber que eram versos que eles estavam fazendo para uma música. E foi aí que percebi, você sabe, eu queria fazer parte disso.

MARTIN: Como você conseguiu se apresentar? Foi principalmente, tipo, no parque?

BARNES: Para mim, para minha geração em explicit, period o rinque de patinação. Todos nós íamos, você sabe, sextas e sábados. Lembro-me em explicit que víamos realmente grupos que vinham se apresentar. Uma das minhas primeiras lembranças disso seria Davy D. Não sei se você se lembra de Davy D – uma para os agudos, duas para os graves. Vamos, Davy D, vamos agitar este lugar.

MARTIN: Oh, meu Deus.

BARNES: Lembra disso?

(SOUNDBITE DA CANÇÃO, “ONE FOR THE TREBLE (FRESH)”)

DAVY DMX: (Rapping) Um para os agudos, dois para os graves. Vamos, Davy D, vamos agitar este lugar.

MARTIN: Dee Barnes levou essa inspiração para a Costa Oeste. Ela foi para a Califórnia após o colegial e, com sua amiga Rose Hutchinson, formou uma dupla chamada Physique and Soul.

(SOUNDBITE DA MÚSICA, “DANCE AO BATIDA DO BATERIA”)

CORPO E ALMA: (Rapping) Vamos, um corpinho para sua alma somar ao resto, até sua alma para manter seu corpo no ritmo. Uma combinação de hip-hop, bombando e sem parar, dando ao público uma noção da maior parte do rock atual.

MARTIN: Physique and Soul fez um disco, mas nunca foi lançado. Eles se viram em um deadlock com sua gravadora sobre o controle criativo.

BARNES: A definição deles de como as mulheres deveriam ser, deveriam ser – o nome do grupo period Physique and Soul. Eles queriam que fôssemos mais corpo do que alma.

MARTIN: Você period tão jovem, eu tenho que…

BARNES: Sim.

MARTIN: …Apontar. Você estava apenas – o quê? – quase na adolescência. Desculpe. Eu não vou chamá-lo para fora.

BARNES: Sim. Não, é verdade.

MARTIN: Você ao menos teve a linguagem para dizer – você sabe, agora chamaríamos de olhar masculino – que você quer…

BARNES: Certo.

MARTIN: …Criar arte para o olhar masculino. Queremos criar arte que expresse quem somos.

BARNES: Nós éramos todos sobre, você sabe, a elevação de nosso povo, (risos) e eles nos chamavam de radicais. E nós fomos…

MARTIN: Então, sobre o que eles queriam que você fizesse rap – sexo?

BARNES: Sim, subliminarmente.

MARTIN: Sexo, relacionamentos, mas não política.

BARNES: Sexo, relacionamentos e talvez desgosto. E nós pensamos, não é sobre isso que as mulheres são.

MARTIN: Não é isso que estamos pensando agora, ou não é só isso que as mulheres querem.

BARNES: Exatamente.

MARTIN: No meio de tudo isso, a Fox ofereceu a Dee Barnes a oportunidade de tentar sua sorte na TV. Então, aos 19 anos, ela aceitou o trabalho como apresentadora do “Pump It Up!”

(SOUNDBITE DA MÚSICA)

ARTISTA MUSICAL NÃO IDENTIFICADO: (Rapping) Vamos lá, bombeie. Vamos.

MARTIN: Ela diz que viu isso como mais do que apenas um programa de entrevistas.

BARNES: Eu estava tipo, cara, isso faz parte do movimento. Agora estou na idade de poder, sabe, registrar nossa história. Acho que também tem a ver comigo com a criação baseada na comunidade – sabe, como os Panteras Negras, entende o que quero dizer? Tipo, nós retribuímos à comunidade. Eu só estava tipo, eu tenho que documentar isso.

MARTIN: Quais são algumas das pessoas que você entrevistou? Existe alguém do passado que você acha que não recebeu o que merecia, que deveria ter sido maior?

BARNES: Oh, há tantos (risos) e especialmente mulheres em explicit. E geralmente todo mundo apenas menciona os homens. Mas as mulheres estavam lá fora. E estou falando de mulheres como, você sabe, MC Sha-Rock, MC Debbie D, Lisa Lee…

(SOUNDBITE DA MÚSICA, “US GIRLS”)

DEBBIE D, SHA-ROCK E LISA LEE: (Rapping) Sofisticada é a senhora Lisa Lee. Para ser o homem da minha vida, você tem que ser meu único.

BARNES: …As Mercedes Girls, The Sequence, sabe? Quero dizer, há tantos, tantos, tantos.

(SOUNDBITE DA MÚSICA, “US GIRLS”)

DEBBIE D, SHA-ROCK E LISA LEE: (Rapping) Nós, garotas, também dançamos.

MARTIN: Portanto, não quero insistir nisso, mas sinto que devo perguntar sobre um ponto problemático. Quando – bem divulgado na época, o Dr. Dre o atacou em uma festa, agrediu-o fisicamente e você prestou queixa. Ele não contestou. Ele pagou uma multa. Mas você acha que isso veio a ofuscar sua carreira?

BARNES: Eu definitivamente sinto que isso ofuscou minha carreira. E eu não sou apenas sobre esse trauma. Mas qualquer mulher que fala sobre qualquer trauma, qualquer mal que foi feito a ela, especialmente mulheres negras – você sabe, Malcolm X disse isso melhor. Somos os mais desrespeitados, os mais desprotegidos, os mais negligenciados da América, sabia?

MARTIN: Você acha que é porque você prestou queixa que isso teve um impacto tão poderoso em sua carreira, ou você acha que é apenas o fato de você ter se defendido?

BARNES: Acho que são os dois. Eu fui punido de forma única, sabe, porque, sabe, você não deveria delatar. Você não deveria falar com a polícia. Isso é como o Hood 101. Mas, ao mesmo tempo, se eu não fizesse algo, eu sentia que, sabe, a próxima vítima não teria tanta sorte. E essa é realmente uma escolha horrível de palavras, porque não tive sorte – talvez sorte no sentido de não ter morrido naquela noite.

MARTIN: Estamos falando agora na esteira do movimento #MeToo e de outros indivíduos poderosos que foram levados a prestar contas por sua conduta. Você acha que o resultado seria o mesmo, que sua carreira descarrilaria tanto por causa disso?

BARNES: Não tenho certeza. As mulheres parecem ainda não acreditar. Acabamos de ter Megan Thee Stallion que foi baleada, você sabe, poderia ter morrido, e ela foi arrastada pela lama, por assim dizer, por seus colegas e, você sabe, pelo público. Não acreditado, não protegido – como as coisas mudaram? Não sei. Você sabe, ela conseguiu justiça, tanto quanto você sabe, Tory está na prisão por seu crime. eu não tinha isso.

MARTIN: Sim.

BARNES: Você sabe o que quero dizer? E então period uma questão de quem estava ganhando mais dinheiro na época. E assim as pessoas vão ficar do lado do dinheiro. Então, como as oportunidades continuaram chegando para este, as oportunidades foram afastadas de mim. É uma coisa actual quando eles dizem que você nunca mais vai trabalhar nesta cidade.

(SOUNDBITE DE QUEEN LATIFAH SONG, “UNITY”)

MARTIN: Essa é Dee Barnes. Como apresentador do fashionable programa de TV “Pump It Up!” ela narrou a ascensão do hip-hop no closing dos anos 80 e início dos anos 90. Dee Barnes, muito obrigado por falar conosco hoje.

BARNES: Obrigado por me receber. Foi ótimo. Tudo bem. Grite para todos.

(SOUNDBITE DE MÚSICA, “UNIDADE”)

QUEEN LATIFAH: (Rapping) UNIDADE…

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